quinta-feira, 30 de junho de 2016

A Palavra Convence, mas o Exemplo Arrasta


A Palavra Convence, mas o Exemplo Arrasta

(Ariel Nobre)

Quando eu servi ao Exército Brasileiro, no ano de 1991, aprendi muitas lições que me serviram para a época, e sei que ainda servirão para o resto de minha vida. Aprendi sobre como respeitar a hierarquia, como obedecer ordens, sobre as táticas de guerras na selva, de como sobreviver nas matas de nossa Amazônia; conheci sobre técnicas de rastejos, de camuflagem de dia e de noite, e também aprendi a fazer bóia com a própria roupa; Participei de campanhas sobre trilhas diurnas e noturnas, e me encantei com a técnica de achar azimutes com as bússolas, para não se perder no meio da selva.

Aventuras não faltaram na temida e, ao mesmo tempo, desejada ‘Operação Boina’. Me senti como se fosse um verdadeiro astro de Holywood, daqueles filmes de guerras que assistimos nos cinemas, ou mesmo na Televisão. Ainda que de forma de treinamento, senti os temores de uma guerra. o medo de ser apanhado pelo ‘inimigo’ e o sabor da vitória, quando alcançávamos o objetivo determinado pelos nossos comandantes. Como aprendi muito!

Mas, de todas as lições que aprendi na prática, creio que os treinamentos não marcaram mais do que uma frase que eu ‘obrigatoriamente’ lia todos os dias, de manhã, à tarde e de noitinha, quando nosso pelotão entrava em forma. É que na parede do quartel, defronte onde ficávamos perfilados, estava escrita a frase: “A Palavra convence, mas o Exemplo arrasta”.

No começo eu não entendia o que essa frase queria dizer, mas aos poucos fui meditando profundamente sobre ela, e descobri que na vida, por mais que tenhamos palavras fortes que até podem convencer alguém a mudar de opinião, uma atitude tem o poder maior de arrastar uma multidão a seguir os nossos passos.

Alguém pode ter um discurso poderoso, de levar multidão a aplaudi-lo em auditórios, faculdades, palanques e até no Congresso Nacional, mas se suas atitudes não condizer com suas palavras, aos poucos será esquecido e o seu fim será esvair-se na urina da história. Muitos tentam sem sucesso pregar o discurso: “Faça o que eu digo, e não o que eu faço”, mas se perde na moral da história.

Se alguém quer tornar-se um líder de êxito, que se esforce para não apenas ter discursos persuasivos, mas acima de tudo, que se torne modelo para sua geração

E você, tem sido um convencedor-mor só de palavras, ou a sua vida é um exemplo que arrasta multidões?

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Formas de tratamento do lixo

 

Formas de tratamento do lixoCom o aumento da população e do consumo, não era de se espantar que a quantidade de lixo também se elevasse. Mas para onde vai todo este lixo e como ele é tratado? A resposta é complexa, mas nem sempre positiva, veja abaixo algumas das formas de tratamento do lixo e entenda o porquê desta alegação.
1) Incineração
O processo de incineração consiste na queima do lixo com o objetivo de reduzir seu volume. Embora aparente garantir benefícios à população, este procedimento só será vantajoso se realizado de forma correta, caso contrário pode prejudicar o meio ambiente e, em médio prazo, trazer malefícios consideráveis.
A forma caseira ou artesanal de incinerar o lixo consiste em um processo perigoso e prejudicial ao meio ambiente, pois muitas vezes é feito ao ar livre, ou seja, não se tem controle do fogo. O outro problema está associado ao processo de combustão, uma vez que são liberados gases poluentes. Aliás, o solo também é prejudicado com a presença das cinzas.
O modo correto e eficiente de realizar esse tipo de processo de tratamento de lixo é através do chamado incinerador. Nele, o lixo é exposto a uma temperatura superior a 900°C e a uma quantidade certeira de oxigênio.
As vantagens são as seguintes: além de diminuir a quantidade lixo existente que possivelmente seria encaminhado aos aterros sanitários, o calor dissipado é reaproveitado em outras atividades, como no processo de aquecimento de água. Isso se torna possível porque o processo é realizado normalmente em usinas de incineração.
Vale lembrar que é indicado realizar este tipo de tratamento de lixo para material hospitalar e tóxico.
2) Reciclagem
É possível definir reciclagem usando apenas duas palavras: transformação e reutilização. Isso quer dizer que estamos reciclando quando reaproveitamos um material que já foi utilizado para a criação de outro, independentemente deste último ter a mesma funcionalidade ou não.
Esta atividade garante muitos benefícios. O primeiro deles é que, a partir do momento que um material é reciclado, não se torna mais necessário recorrer às fontes naturais para a produção de outros materiais, já que eles retornam ao ciclo produtivo.
Além disso, prevenir doenças é uma tarefa garantida pela reciclagem, pois os materiais deixam de ser encaminhados para lixões e para aterros sanitários que consistem em ambientes atrativos para pragas urbanas. Sem contar que o lixo que está em contato direto com o solo prejudica e muito o meio ambiente.
3) Compostagem
Você já ouviu falar que é possível transformar a matéria orgânica que compõe o lixo em adubo orgânico? Pois é, totalmente plausível, aliás, este processo chama-se compostagem.
Um dos benefícios garantidos por ele é o mesmo da reciclagem – a garantia de destinar o lixo para um ambiente que não possa trazer perigo à saúde pública nem polua o meio ambiente.
Inclusive, falando em reciclagem, a compostagem também transforma o lixo em uma matéria útil – o adubo, como dito anteriormente. Logo, esta reutilização é sem dúvidas, geradora de renda. E embora ela seja mais utilizada no ambiente rural, também é possível implementá-la nas áreas urbanas.

A importância das lixeiras para coleta seletiva do lixo

 

A importância das lixeiras para coleta seletiva do lixoUm dos problemas ambientais que mais preocupa especialistas é o destino dado ao lixo. Isso por causa dos grandes volumes produzidos nas grandes cidades – a reciclagem não dá conta de tanto lixo, há muitos materiais tóxicos entre eles, a população não faz a correta separação, as prefeituras não dão a atenção que deveriam à causa. Enfim, muita coisa está errada.
Para se ter ideia, na maioria das cidades brasileiras, o lixo é simplesmente descartado no solo, formando o que conhecemos como lixões. Esses lixões são extremamente prejudiciais à saúde humana. Isso porque o lixo em decomposição elimina gases tóxicos e contamina o ar, o solo e a água, caso tenham lençóis freáticos por perto.
Tem solução? Sim. Uma das formas de reduzir o problema é fazer separação do lixo e, depois, destinar o lixo embalado para centros de reciclagem. Chamada de coleta seletiva, ela pode ser realizada em grandes e pequenas empresas, escolas, casas ou até por uma pessoa cheia de boa vontade.
Dessa maneira, teremos menos resíduos jogados nos lixões, pois tudo o que der será reaproveitado. É a famosa regrinha dos 3 Rs: reduzir, reaproveitar e reciclar, conceito que já está sendo ensinado em escolas diversas pelo país e pelo mundo afora.
A importância das lixeiras para coleta seletiva do lixoComo fazer a coleta seletiva? É bem simples. Separe o lixo seco do lixo molhado (que não poderá ser reciclado). Então, separe os materiais e jogue-os nas lixeiras determinadas para eles. Anote aí: vidros devem ser jogados na lixeira verde. Plásticos na vermelha. Metais na amarela e papeis nas azuis. Há ainda a lixeira cinza, para jogar materiais que não podem ser reciclados e a lixeira marrom, para jogar o lixo orgânico.
Não são apenas as empresas que podem comprar essas lixeiras coloridas. Para facilitar a separação do lixo em casa, você também pode adquiri-las. Na internet, em lojas especializadas ou até em lojas que vendem de tudo, como a Americanas.com, você encontra o conjunto das quatro cores a partir de R$ 84. De tamanhos e materiais variados, certamente, ter lixeiras assim em casa irá estimular o trabalho de todos os membros da família, em busca de um mundo melhor.

O LIXO


 

O Lixo
Publicado por: Thiago Ribeiro (Portal Mundo Educação)
 
Para a realização de um estudo acerca do lixo, que é um dos maiores problemas ambientais em âmbito mundial, é preciso compreender o seu significado.

De uma forma sintetizada, o lixo corresponde a todos os resíduos gerados pelas atividades humanas que é considerado sem utilidade e que entrou em desuso.

O lixo é um fenômeno puramente humano, uma vez que na natureza não existe, pois tudo no ambiente agrega elementos de renovação e reconstrução do mesmo. Nesse contexto, o lixo pode ser encontrado no estado sólido, líquido e gasoso.

O lixo pode ser classificado como orgânico (restos de alimentos, folhas, sementes, papéis, madeira entre outros), inorgânico e esse podem ser recicláveis ou não (plástico, metais, vidros etc.), lixo tóxico (pilhas, baterias, tinta etc) e lixo altamente tóxico (nuclear e hospitalar).

Diante disso, o lixo pode ter várias origens, dentre as principais estão os resíduos domésticos, sólido urbano, industrial, hospitalar e nuclear.

Para obter condições satisfatórias no seguimento social e ambiental nos centros urbanos e, especialmente, nas grandes cidades é preciso que haja uma intervenção efetiva do poder público. Dessa forma, as esferas do poder (município, estado e união) têm a incumbência de designar e implantar ações que possam agregar melhorias de vida para a população.
Sua atuação fica vinculada à criação de áreas verdes, arborização urbana, manejo de um sistema de transporte coletivo que funcione, projetos de moradias populares, saneamento básico e água tratada, monitoramentos dos níveis de poluição, coleta do lixo e muitas outras que são fundamentais.
O Estado é o responsável por controlar e administrar os impostos pagos pelos contribuintes, nesse sentido, é seu dever oferecer tais serviços à população.

Coleta de lixo.

Todas as cidades enfrentam diversos tipos de problemas, quanto maior a cidade mais as adversidades são acentuadas. Diante dessa afirmativa, um dos problemas que mais se destaca é a questão do lixo, principalmente o sólido. Diariamente as cidades emitem uma enorme quantidade de lixo e grande parte desses detritos não são processados, ou seja, o excedente vai sendo armazenado em proporções alarmantes. O problema cresce gradativamente, devido o elevado número de pessoas no mundo e o grande estímulo ao consumo presente nas sociedades capitalistas.

Antes da Primeira Revolução Industrial, o lixo produzido nas cidades era composto basicamente por elementos orgânicos, além disso, o número de habitantes era menor, assim como os centros urbanos, assim os moradores apenas enterravam os resíduos no próprio quintal. Sanitariamente essa ação é positiva, pois corresponde a uma medida preventiva contra a dispersão de doenças e evita a presença de animais hospedeiros, como ratos, baratas, moscas, dentre outros.

Após o período da Primeira Revolução Industrial, houve um grande crescimento da produção industrial, aumento significativo da população, processo esse que teve um enorme incremento após a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945) na qual ocorreu um engrandecimento da quantidade de lixo e uma diversificação em sua composição.

A partir dessa data o mundo passou por intensas evoluções tecnológicas e científicas, além disso, houve a dispersão de empresas transnacionais pelo mundo e essas incentivaram o consumo em massa, lançando produtos e atrativos aos consumidores, no sistema capitalista o maior objetivo é o lucro e, diante desse fato, os donos dos meios de produção colocam um arsenal de novidades no mercado, mas todas as mercadorias dispostas para o consumidor requerem a retirada de recursos da natureza e também produzem resíduos.
O lixo fica mais evidente nos países subdesenvolvidos onde muitas vezes não existe um sistema de coleta de lixo, característica que demonstra a fragilidade das políticas assistenciais. O lixo não é somente um problema de caráter ambiental, mas também de saúde e qualidade de vida, desse modo a sua coleta configura como um dos principais serviços públicos.
Nas cidades que dispõe de coleta de lixo, esse é deslocado para um lugar específico denominado de lixão, onde ficam concentradas enormes quantidades de detritos que se encontram a céu aberto, porém existem também os aterros sanitários, lugares destinados a armazenar o lixo, nesse caso os resíduos são enterrados e compactados. Esses lugares possuem uma paisagem degradada e é um ponto de concentração de doenças e mau cheiro, não é recomendável o contato humano nesse ambiente por causa da insalubridade.

Os dois tipos de depósitos se estabelecem em áreas periféricas que estão sobre fortes problemas de ordem ambiental e social. Muitas vezes o lixo pode ter outros destinos, como áreas desabitadas, encostas, rios e córregos. Esse processo é comum em países subdesenvolvidos, onde existem bairros que possuem pouca ou nenhuma coleta de lixo, como esse não tem seu destino adequado produz inúmeros problemas no ambiente e também às pessoas da comunidade, dentre muitos os principais são:

• Disseminação de insetos que são hospedeiros de doenças, como a peste bubônica, dengue, leptospirose entre outras.
• Decomposição de matéria orgânica que gera um odor desagradável e produz um líquido ácido de cor escura denominado de chorume, esse é absorvido pelo solo e atinge o lençol freático, tornando-o poluído.
• Contaminação do solo com produtos tóxicos e das pessoas que estão em contato.
• Deslizamento de encostas.
• Assoreamento de mananciais e enchentes.
• Armazenamento de materiais que não são biodegradáveis.
• Além de estragar a paisagem.

Outro ponto não menos importante está na questão social decorrente dos lixões que tornaram uma prova viva da exclusão social e degradação humana, é comum nesses locais a presença de centenas de pessoas que diariamente vão em busca de materiais e objetos que possam ser vendidos para o processo de reciclagem (ferro, alumínio, papel, vidro entre muitos outros) e também restos de alimentos que muitas vezes já se encontram estragados e que mesmo assim são consumidos. Os lixões refletem diretamente as desigualdades sociais presentes em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, além de deixar explícita a degradação humana.

Degradação humana nos lixões.

O lixo é um grande problema, mas as soluções são diversas e são de acordo com a fonte que as emite, um exemplo claro disso é o lixo hospitalar, a única maneira de eliminá-lo é calcinar esse detrito, isso porque a fonte é insalubre, pois pode oferecer riscos de contaminação de doenças.

No caso específico do lixo residencial são diversas as possibilidades, no entanto, varia de acordo com a realidade econômica do país. Em vários países, o lixo orgânico é processado nas indústrias de compostagem e dão origem a adubos e gás metano, já o lixo inorgânico o melhor seria a implantação efetiva de uma coleta seletiva que permitiria a reciclagem de grande parcela dos materiais (vidros, latas de alumínio, papéis entre outros), isso é comum em países europeus e também no Japão.

Existe um grande número de países que construíram usinas de incineração de lixo, mas essa ação não é totalmente viável do ponto de vista ambiental, pois se perde muito material que poderia ser aproveitando, consome energia e emite gases poluentes na atmosfera.

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o saneamento significa controlar os elementos do meio físico onde a sociedade habita e que exercem resultados prejudiciais ao bem-estar físico, mental ou social.

Desse modo, a manutenção da limpeza da cidade é de tarefa da administração municipal, assim como investimentos e incentivos aos profissionais da engenharia sanitária.

Diante de todas as considerações fica evidente que a simples construção de aterros e instalação de lixões não pode ser considerada como uma solução, é preciso encontrar maneiras menos impactantes e mais eficientes em caráter ambiental e social.

O lixo deve ser tratado com maior prudência, pois compromete as reservas de recursos naturais, além de poluir e comprometer outros ambientes.

terça-feira, 14 de junho de 2016

O CARDÁPIO IDEAL



Sustentabilidade? O que é Sustentabilidade?

Nunca antes se ouviu falar tanto nessa palavra quanto nos dias atuais: Sustentabilidade. Mas, afinal de contas, o que é sustentabilidade?

Segundo a Wikipédia: “sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”.

Mas você ainda pode pensar: “E que isso tudo pode significar na prática?”

Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.

Assim, as idéias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes degradados do planeta. Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo; provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos sustentáveis. Da mesma forma, áreas que antes eram consideradas meramente extrativistas e que estavam condenadas ao extermínio por práticas predatórias, hoje tem uma grande chance de se recuperarem após a adoção de projetos de exploração com fundamentos sólidos na sustentabilidade e na viabilidade de uma exploração não predatória dos recursos disponíveis. Da mesma forma, cuidando para que o envolvimento das comunidades viventes nessas regiões seja total e que elas ganhem algo com isso; todos ganham e cuidam para que os projetos atinjam o sucesso esperado.

A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais freqüência aos grandes empreendimentos. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e garantir a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou melhorar, a qualidade de vida das comunidades inclusas na área de extração desses recursos é um desafio permanente que deve ser vencido dia a dia. A seriedade e o acompanhamento das autoridades e entidades ambientais, bem como assegurar instrumentos fiscalizatórios e punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma forma e um poder agregador de idéias e formador de opiniões ainda muito maior do que já existe nos dias atuais.

De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.

(www.atitudessustentaveis.com.br)


Do Educar para crescer:
 
Isto dá certo

No dia a dia, é um desafio preparar alimentos saudáveis que consigam agradar ao paladar das crianças. Mesmo assim, para a merenda escolar, é muito importante pensar em alimentos com a combinação certa de nutrientes, capazes de sustentar a criança durante todo o dia. Todos os lanches a seguir seguem a recomendação básica dos nutricionistas para evitar a obesidade infantil: não ultrapassam as 400 calorias. Mas nem todos são adequados para a alimentação escolar. Veja como o lanche natural é melhor para a saúde da criança e sacia por mais tempo!




Cardápio 1 – Ruim

3 unidades de biscoito recheado
1 copo de refrigerante
Total
Calorias
142
Calorias
85
Calorias
227
Proteínas
2g
Proteínas
0g
Proteínas
2g
Carboidratos
19g
Carboidratos
21g
Carboidratos
40g
Gorduras
6,3g
Gorduras
0g
Gorduras
6,3g
Gordura trans
1,4g
Gordura trans
0g
Gordura trans
1,4g



Cardápio 1 – Bom

Sanduíche natural
Suco natural de laranja
Total
Calorias
96
Calorias
128
Calorias
224
Proteínas
6,4g
Proteínas
1,9g
Proteínas
8,3g
Carboidratos
12g
Carboidratos
27g
Carboidratos
39g
Gorduras
1g
Gorduras
0,8g
Gorduras
1,8g
Gordura trans
0g
Gordura trans
0g
Gordura trans
0g

 

O primeiro cardápio não oferece proteínas de alta qualidade e tem mais açúcar e gordura saturada, além de gordura trans, um fator de risco para doenças do coração. Pelo perfil nutricional dos alimentos, com poucas fibras, é provável que a criança sinta fome em pouco tempo. A opção saudável traz um sanduíche natural com pão de forma integral, peito de peru e creme vegetal, além de 200 ml de suco de laranja; com praticamente o mesmo número de calorias, esta combinação tem quatro vezes mais proteínas, três vezes menos gorduras e sacia a criança por mais tempo.

 

 


Cardápio 2 – Ruim

Salgadinho
de milho
Achocolatado
Total
Calorias
90
Calorias
185
Calorias
275
Proteínas
1g
Proteínas
3,9g
Proteínas
4,9g
Carboidratos
1g
Carboidratos
32g
Carboidratos
33g
Gorduras
4g
Gorduras
4,7g
Gorduras
8,7g
Gordura trans
0g
Gordura trans
0g
Gordura trans
0g


Cardápio 2 – Bom

Salada de frutas
(mamão + maçã)
Bebida à base de soja
sabor chocolate
Total
Calorias
65
Calorias
117
Calorias
182
Proteínas
0g
Proteínas
5,6g
Proteínas
5,6g
Carboidratos
17,1g
Carboidratos
16g
Carboidratos
33,1g
Gorduras
0g
Gorduras
3,3g
Gorduras
3,3g
Gordura trans
0g
Gordura trans
0g
Gordura trans
0g

 

A primeira opção considera uma porção de apenas 20 gramas de salgadinho (enquanto os pacotes pequenos têm cerca de 70g) e uma caixinha de 200ml de achocolatado. Mesmo assim, ela é mais calórica quando comparada a uma porção de salada de frutas e à mesma quantidade de bebida à base de soja. O lanchinho saudável, além de ter menos gordura, vilã do excesso de peso, ainda oferece fibras e proteínas que garantem a sensação de saciedade. “O importante é variar o cardápio sempre pensando nos alimentos nutricionalmente completos”, diz a nutricionista Ana Paula Alves, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, de São Paulo.