Autora:
Camila Pati(Revista Exame)
Confira quais são os principais pilares comportamentais da resiliência,
característica muito valorizada nos profissionais hoje em dia
1 Encarar
mudanças e dificuldades como oportunidades
É o que o teste EPR identifica como aceitação
positiva de mudança, explica Rodrigo Fonseca, gerente corporativo da Vetor. “É
aceitar que a mudança é uma oportunidade de crescimento, ter a visão de que as adversidades
enfrentadas trazem essa possibilidade”, diz Fonseca.
2 Autoconfiança
É um comportamento relacionado à
segurança que o profissional tem para encarar as diversas situações que se
apresentam. “É a pessoa se sentir confiante para enfrentar desafios”, explica
Fonseca.
3
Autoeficácia
Refere-se à percepção que a pessoa tem da sua
própria capacidade. “É acreditar na competência, se sentir capaz”, explica
Fonseca. Muitas vezes a pessoa pode até não ter potencial alto de inteligência,
mas se tiver autoeficácia, diz Fonseca, vai se esforçar além do normal o que
acabará compensando eventuais deficiências.
4 Bom Humor
Neste contexto é analisada a capacidade que a
pessoa tem de usar o bom humor para lidar com momentos de stress. “As pessoas
que tem bom humor se esforçam para tornar o ambiente mais leve em situações
difíceis”, diz Fonseca.
5 Controle emocional
Ataques de ira não são próprios das pessoas
flexíveis. “Uma reação desproporcional mostra uma falta de resiliência”, diz
Yuri Keiserman.
O controle emocional permite ao profissional agir
com mais calma e a não perder o foco. “Quem tem autocontrole consegue expressar
adequadamente sua emoções o que permite enfrentar melhor situações difíceis”,
diz Fonseca.
6 Empatia
Manter um comportamento
resiliente pede uma boa dose de empatia. Saber se colocar no lugar do outro é
essencial para minimizar e solucionar conflitos, segundo os especialistas. “No
ambiente de trabalho, as relações podem ficar desgastadas porque são intensas e
frequentes, por isso a importância da empatia é extrema”, diz Keiserman.
7 Independência
É um conceito bastante próximo da autonomia, de
acordo com Fonseca. Pessoas independentes não se isolam mas também não são
dependentes dos outros para desenvolver suas tarefas, atividades e projetos. “É
não ter o receio de travar, de empacar”, diz Keiserman.
8 Otimismo
O nome técnico deste comportamento na EPR é
orientação positiva para o futuro. Ou seja, as pessoas com esta característica
têm esperança no que está por vir em suas vidas. “Mas não significa que não se
preocupem com o futuro”, afirma Fonseca.
9 Reflexão
Ter a capacidade de analisar e refletir quando o
mundo estpa desabando ao seu redor é um dos pilares que apoiam uma pessoa de
atitude resiliente, de acordo com Fonseca. Geralmente pessoas assim conseguem
encontrar as melhores soluções para os problemas.
10 Sociabilidade
Está ligada ao bom relacionamento interpessoal.
Quem tem esta característica consegue criar vínculos com as outras pessoas.
Quem desenvolve a sociabilidade apoia a equipe e é apoiado por ela, explica
Fonseca.
11 Valores positivos
Pessoas que seguem seus valores e
princípios acabam sendo mais resilientes, de acordo com Fonseca. Segundo ele,
não se trata de qual valor a pessoa tem e, sim, da importância que ela dá a eles.
“Cada um tem seus próprios valores, ter essa orientação é que é muito
importante”, explica Fonseca.
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