segunda-feira, 28 de julho de 2014

IDEIAS PARA DESENVOLVER A LINGUAGEM MUSICAL

Em um mundo repleto de tanta tecnologia, esquecemos de valorizar o movimento e o brincar!
Nesta etapa do ano, trazemos o brincar focado nas linguagens artísticas, começando pela música...
São atividades que não necessitam de muitos materiais ou métodos fenomenais. Elas ajudam a desenvolver o corpo e a mente...

Vejam:

Ideias para desenvolver a linguagem musical...
Autora: Jacqueline Koch
Explorando sons: colocar em uma caixa de sapato várias figuras de objetos ou animais que possuem sons como boi, peru, gato, grilo, cachorro, ovelha, galo, abelha, pato, pinto, telefone, relógio, sino e outras. Então, uma criança de cada vez irá retirar uma figura, dizer o que é e fazer o seu som característico.

Brincadeira: Seu lobo está? Todas as crianças irão passear pela sala enquanto cantam: “Vamos passear na floresta, enquanto seu lobo não vem. Seu lobo está?” Uma professora imitando a voz do lobo irá responder: “Estou colocando a blusa, estou colocando os sapatos e assim por diante”. Para encerrar a brincadeira, a professora “lobo” irá dizer que está pronto e correrá atrás das crianças.

Fique atento ao comando: Utilizando um tambor será explicado para a turma que toda vez que a professora tocar no tambor, todos irão fazer um movimento como dar um pulo, abraçar um colega, jogar um beijinho, dar um passo para frente, bater palmas, imitar um cachorro, um gato e assim por diante.

Meu corpo: As crianças irão dançar ao ritmo de músicas variadas, quando a música parar todos irão realizar as solicitações da professora ou de um colega como encostar na parede: as mãos, a testa, os cotovelos, o nariz, os joelhos, os pés e assim por diante.

Brincando de mímica: As professoras irão realizar várias mímicas para que as crianças possam adivinhar o que é, alguns exemplos: imitar animais, expressar sentimentos e realizar ações.

Brincando com instrumentos: Primeiramente, as professoras irão mostrar um instrumento musical, perguntando qual o seu nome e mostrando o som que ele produz. Serão usados vários instrumentos como flauta, pandeiro, tambor, prato, sino, coco e outros. Em seguida, a professora irá se esconder atrás de uma cortina e fará novamente o som dos instrumentos questionando a turma sobre o som que estão ouvindo e o seu respectivo instrumento musical. Para finalizar a atividade, todos poderão explorar livremente os instrumentos disponibilizados.

A professora desenhará no chão um grande círculo com giz de cal. Então as crianças irão dançar ao redor do círculo ao som de diferentes ritmos musicais. Quando a música parar, todos serão convidados a entrar no círculo. Depois de várias rodadas, iremos diminuir o tamanho do círculo gradativamente, incentivando a turma a ficarem mais pertos uns dos outros.

Cantando no microfone: As crianças serão convidadas a cantarem em um microfone diversas músicas.

Escutando os sons do ambiente: Iremos convidar a turma a se deitar no chão da sala, a fechar os olhos e a ouvirem os diversos sons do ambiente.

Serão colocados sobre uma mesa várias figuras de animais e no rádio será colocado o som das figuras dos mesmos. Em seguida, uma criança de cada vez irá ouvir o som e pegará no chão a figura do animal correspondente, dizendo o seu nome.

Dançar ao som de diversas músicas e quando estas pararem, imitar os gestos das professoras como levantar os braços, abaixar, rodar, pular, abraçar o amigo, fazer cócegas e outros.

Cabra cega musical: Uma criança terá os olhos vendados e outra ficará parada em um lugar da sala, mexendo em um instrumento musical. A criança vendada localizará o instrumento apenas seguindo o seu som. Quando conseguir encontrá-lo, serão trocadas as crianças, para que todos possam participar.

Qual é a música?: Será colocado no rádio um CD com apenas o ritmo de diversas músicas infantis, sem a letra e a turma será convidada a identificá-la e cantá-la.

Encontrando o instrumento: Uma criança de cada vez estará com os olhos vendados e seguindo as orientações das professoras como pedir que ela ande para frente, ande para um lado, para o outro, irá encontrar o seu prêmio: um instrumento musical.
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quinta-feira, 24 de julho de 2014

REUNIÃO DE PAIS

SENHORES RESPONSÁVEIS
REUNIÃO DE PAIS
DIA 28 DE JULHO DE 2014(SEGUNDA-FEIRA)
MANHÃ
HORÁRIO: 10h00
TURMAS:
5 A – Profs. MÁRCIA , EDUARDO E ELIANE ANTUNES
5 B – Profs. ROSÂNGELA E LINETE
5 C – Profs. SELMA E DANIELA
TARDE
HORÁRIO: 14h00
TURMAS:
5 D – Profs. EDUARDO, ELIANE ANTUNES E LUCIMAR
5 E – Profs. LINETE E KÁTIA
5 F – Profs. DANIELA E JOCELI
DIA 29 DE JULHO DE 2014(TERÇA-FEIRA)
MANHÃ
HORÁRIO: 10h00
TURMAS:
6 A – Profs. ELIANE ANTUNES, JAQUELINE E ANA LÚCIA
6 B – Profs. MARGARETE E ELIANE LEONOR
6 C – Profs. LEDA E TEREZINHA
TARDE
HORÁRIO: 14h00
TURMAS:
6 D – Profs. ANA LÚCIA E MARILENA
6 E – Profs. ELIANE LEONOR E JAQUELINE
6 F – Profs. TEREZINHA E MARINÊS
CONTAMOS COM SUA PRESENÇA!
Obrigado
Equipe da EMEI VILA VERDE

segunda-feira, 21 de julho de 2014

11 comportamentos essenciais para ser mais resiliente


Autora: Camila Pati(Revista Exame)

Confira quais são os principais pilares comportamentais da resiliência, característica muito valorizada nos profissionais hoje em dia

1 Encarar mudanças e dificuldades como oportunidades

É o que o teste EPR identifica como aceitação positiva de mudança, explica Rodrigo Fonseca, gerente corporativo da Vetor. “É aceitar que a mudança é uma oportunidade de crescimento, ter a visão de que as adversidades enfrentadas trazem essa possibilidade”, diz Fonseca.

2 Autoconfiança

É um comportamento relacionado à segurança que o profissional tem para encarar as diversas situações que se apresentam. “É a pessoa se sentir confiante para enfrentar desafios”, explica Fonseca.

3 Autoeficácia

Refere-se à percepção que a pessoa tem da sua própria capacidade. “É acreditar na competência, se sentir capaz”, explica Fonseca. Muitas vezes a pessoa pode até não ter potencial alto de inteligência, mas se tiver autoeficácia, diz Fonseca, vai se esforçar além do normal o que acabará compensando eventuais deficiências.

4 Bom Humor

Neste contexto é analisada a capacidade que a pessoa tem de usar o bom humor para lidar com momentos de stress. “As pessoas que tem bom humor se esforçam para tornar o ambiente mais leve em situações difíceis”, diz Fonseca.

5 Controle emocional

Ataques de ira não são próprios das pessoas flexíveis. “Uma reação desproporcional mostra uma falta de resiliência”, diz Yuri Keiserman.

O controle emocional permite ao profissional agir com mais calma e a não perder o foco. “Quem tem autocontrole consegue expressar adequadamente sua emoções o que permite enfrentar melhor situações difíceis”, diz Fonseca.

6 Empatia

Manter um comportamento resiliente pede uma boa dose de empatia. Saber se colocar no lugar do outro é essencial para minimizar e solucionar conflitos, segundo os especialistas. “No ambiente de trabalho, as relações podem ficar desgastadas porque são intensas e frequentes, por isso a importância da empatia é extrema”, diz Keiserman.

7 Independência

É um conceito bastante próximo da autonomia, de acordo com Fonseca. Pessoas independentes não se isolam mas também não são dependentes dos outros para desenvolver suas tarefas, atividades e projetos. “É não ter o receio de travar, de empacar”, diz Keiserman.

8 Otimismo

O nome técnico deste comportamento na EPR é orientação positiva para o futuro. Ou seja, as pessoas com esta característica têm esperança no que está por vir em suas vidas. “Mas não significa que não se preocupem com o futuro”, afirma Fonseca.

9 Reflexão

Ter a capacidade de analisar e refletir quando o mundo estpa desabando ao seu redor é um dos pilares que apoiam uma pessoa de atitude resiliente, de acordo com Fonseca. Geralmente pessoas assim conseguem encontrar as melhores soluções para os problemas.

10 Sociabilidade

Está ligada ao bom relacionamento interpessoal. Quem tem esta característica consegue criar vínculos com as outras pessoas. Quem desenvolve a sociabilidade apoia a equipe e é apoiado por ela, explica Fonseca.

11 Valores positivos

Pessoas que seguem seus valores e princípios acabam sendo mais resilientes, de acordo com Fonseca. Segundo ele, não se trata de qual valor a pessoa tem e, sim, da importância que ela dá a eles. “Cada um tem seus próprios valores, ter essa orientação é que é muito importante”, explica Fonseca.

 

 

Experiências com a expressividade das linguagens artísticas


Experiências com a expressividade das linguagens

artísticas

Esse campo reúne aprendizagens desejáveis para que toda criança se aproprie

de diversas linguagens que constroem as manifestações artísticas e trabalham a

expressividade humana. Sua ação criativa necessita da imaginação, que se desenvolve

especialmente através do jogo simbólico, mas também por meio da narrativa de

histórias e de explorações variadas do desenho, música e teatro.

As linguagens artísticas apóiam as crianças na ampliação de sua sensibilidade

e capacidade de lidar com sons, ritmos, melodias, formas, cores, imagens, gestos,

falas, e com obras elaboradas por artistas e por elas mesmas, que emocionam e

constituem o humano.

A expressividade pressupõe, acima de tudo, muita pesquisa e experimentação,

e uma grande familiaridade com os materiais e processos que estão implicados nos

diferentes fazeres artísticos. Deve-se reconhecer o que as crianças já sabem, como

se expressam, o que gostam de produzir, olhar, escutar, reconhecer a intenção, o

propósito, o prazer que está por traz de cada gesto, de cada traço ou movimento delas

e saber propor desafios que façam sentido para elas. Além disso, é fundamental para

professor incentivar expressões em linguagens diferentes, lembrando que a criança é

uma totalidade e poderá organizar suas percepções sensoriais de modo extremamente

criativo, articulando diferentes linguagens ou, quem sabe, criando novas.

Adotamos com princípio para a organização das expectativas os seguintes pontos:

• Contrariando concepções inatistas da criatividade, defendemos que o interesse, a

curiosidade e a sensibilidade não são frutos de um desenvolvimento natural puro

e simples, senão mediados por elementos simbólicos. Portanto, só podem ser

desenvolvidos pela criança a partir de sua própria ação, sua predisposição para

solucionar os problemas que ela mesma se impõe.

• A curiosidade infantil deve ser permanentemente alimentada e incentivada pelos professores

e pela construção no CEI, creche ou EMEI de um ambiente favorável à criação.

• Os processos de criação das crianças têm absoluta prioridade na atenção dos

professores, e não o produto final daqueles processos.

• As crianças trabalham a partir de proposições externas (do professor, por exemplo) e

de proposições pessoais.

Na perspectiva de apontar orientações didáticas comuns à exploração da

expressividade, pode-se dizer que, no trabalho educativo, a história da arte e as

produções dos artistas nos diferentes campos (artes visuais, dança, teatro música,

etc.) não estão postas como objetos em si mesmos, mas sim a serviço do processo

criativo da criança, da construção de modos de fazer e pensar em diferentes contextos.

Além disso, a experiência expressiva não depende de uma busca desenfreada a fazer

mais e mais. Tão importante quanto fazer, é ver, apreciar, fruir. O tempo de fazer deve

ser equilibrado com o tempo de olhar, pensar, imaginar e conhecer processos de

produção. Esse complexo de experiências pode ser organizado no cotidiano do CEI,

creche e EMEI de diferentes modos:

1. como parte de uma seqüência organizada de propostas – Trata-se de organizar o

tempo em uma rotina educativa que reúne um conjunto de situações planejadas e

orientadas com o objetivo de promover aprendizagens específicas que o professor

tenha avaliado como necessárias em um dado momento do percurso de um grupo

de crianças. No entanto, é importante lembrar que, para além da intencionalidade

do professor, as crianças também têm suas próprias iniciativas para trabalhar. A

seqüência apresenta problemas que as crianças deverão resolver de diferentes

modos: fazendo, pensando, experimentando, afirmando, perguntando etc. As

propostas são organizadas seguindo uma lógica do ponto de vista do que se quer

ensinar em relação ao como a criança aprende. Elas possibilitam uma orientação

mais atenta do professor para o aprofundamento dos problemas de criação que ele

considera desafiadores para um grupo de crianças, quer sejam problemas plásticos,

questões envolvendo a música, o teatro etc. Levantados os avanços e desafios, o

professor pode propor novas seqüências de atividades que ajudem as crianças a

aprender sobre os materiais, seus processos e possibilidades expressivas.

2. como situações vividas de modo permanente – Atividade permanente é aquela que

acontece com regularidade (diariamente, uma ou duas vezes por semana, etc.) ao longo

de anos. Ela assegura que as crianças tenham mais de uma oportunidade de vivenciar

certas experiências que necessitam de mais tempo e de regularidade para apropriação.

3. como projetos compartilhados em grupo – Conjunto de várias propostas planejadas

coletivamente em torno de um objetivo comum, tal como ensaiar um coral, uma nova

coreografia ou peça teatral, por exemplo.

Além da organização das atividades ao longo do tempo, faz-se necessário

selecionar certos tipos de materiais e planejar os usos dos mesmos pelas crianças.

O professor sempre faz intervenções, ainda que não tenha consciência delas. A

simples definição do material que será utilizado abre possibilidades muito diferentes

para as crianças. Sabe-se que muito do desejo e do impulso de criação não provêm

de idéias previamente organizadas, mas nascem a partir do contato com os materiais e

das possibilidades que são sugeridas, por exemplo, por um papel de cor diferente onde

se vai desenhar, por um pandeiro ou outro instrumento confeccionado artesanalmente

de onde se vai tirar diferentes sons, de indumentárias e luzes que serão usados na

dramatização etc. Por isso, a escolha e a apresentação sistemática, organizada e

contextualizada de materiais são fundamentais no processo criativo.

Definir a quantidade e a qualidade dos materiais, disponibilizá-los de um modo

que a criança sinta-se incentivada a experimentá-los e oferecer a ajuda necessária

para o desenvolvimento de suas idéias são pontos importantes em um planejamento

que considere o modo próprio de agir, pensar e sentir das crianças.

É importante que o professor apresente o material, por exemplo, instrumentos

musicais, tintas e pincéis, tecidos do cenário etc. antes da atividade, sobretudo

para as crianças de 2 e 3 anos, que recorrem à imitação do adulto para aprender

os procedimentos utilizados nas atividades. Na apresentação de qualquer material

desconhecido pelas crianças é fundamental ritualizar o primeiro contato e assegurar

tempo para elas se apropriarem de suas possibilidades.

É muito comum que as crianças que já possuem conhecimentos básicos sobre o uso

de alguns materiais e suportes e que desenvolvem propostas colocadas pelo professor,

sintam prazer em utilizar desses conhecimentos em outras situações de produção não

orientadas. Para elas, conhecer novos materiais e diferentes usos e combinações dos

mesmos é motivo de investigação criadora: uma idéia leva a outra e assim elas seguem

pesquisando e descobrindo efeitos que não lhes foram ensinados anteriormente.

Igualmente se faz preciso a organização do ambiente de trabalho. O espaço

onde as crianças vivem suas experiências expressivas deve ser organizado sob dois

pontos de vista: o coletivo e o individual.

Do ponto de vista coletivo, é importante manter um ambiente favorável à criação,

tanto do ponto de vista material quanto imaterial, conforme o professor disponibilize

para o grupo, pouco a pouco, ao longo dos meses, uma maior diversidade de materiais,

organizados de modo tal que as crianças saibam onde recorrer quando precisam de

algo específico e saibam onde guardá-lo quando terminar de usá-lo. Compõem esse

ambiente as produções de crianças, as reproduções de artistas, o acervo musical, a

coleção de imagens favoritas do grupo e outras que o professor disponibiliza e tudo

o mais que possa ser útil na ampliação de referências do grupo. É importante que o

professor mantenha uma atmosfera em que se arriscar, experimentar, mostrar o que

fez etc. sejam valores reconhecidos por todos e desejados pelas crianças.

Com relação à organização do espaço individual de trabalho, pode-se dizer que

ele já se constitui como uma atividade que pressupõe que as crianças organizem

também todas as condições e os meios necessários à sua produção. Por isso é

fundamental que elas aprendam progressivamente a cuidá-los até que possam, por

conta própria, por exemplo, misturar as cores, separar as quantidades que precisam,

escolher e preparar seu suporte, materiais e os posicionar na direção e sentido que

mais lhe agradem em função de seu uso, aprendizagens importantes para a linguagem

visual. Da mesma forma, arrumar o cenário, separar indumentárias e todo o material

a ser utilizado no teatro, ou arrumar a sala dispondo certos instrumentos musicais ou

objetos sonoros, também permitem que a criança antecipe idéias e sentimentos com

relação às atividades que estão por vir.

Do mesmo modo, é importante incorporar a limpeza do ambiente ao trabalho

das crianças, pois esse momento, além de se configurar como atividade das mais

prazerosas, limpar o ambiente também oportuniza explorações variadas: a mudança

das cores e tonalidades nas misturas da água que serviram outrora para lavar pincéis, a

presença e transformação das cores em contato com as mãos, a textura das esponjas,

etc. Tudo isso colabora para a construção de experiências visuais que vão muito além

das marcas que já foram produzidas seja no desenho, pintura, modelagem, etc.

Todos esses cuidados têm como expectativa trabalhar com as crianças os

processos de produção e de transformação, a busca de significações, a confiança

e a valorização da experiência do outro e a postura do professor como mediador de

um processo criativo que é essencialmente singular, próprio de cada criança. Não

se defende um único padrão de beleza, clássico, mas sim as diferentes abordagens

construídas pelo homem ao longo de sua história, abrindo assim as possibilidades

expressivas e sensíveis das crianças.

(ORIENTAÇÕES CURRICULARES Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas)

segunda-feira, 7 de julho de 2014

RESILIÊNCIA


Resiliência

Os resilientes são aquelas pessoas que passam por dificuldades, como todo mundo, só que a reação deles não é igual a de todo mundo, com eles a coisa é diferente, por mais fortes e traumáticas que sejam as dificuldades, eles superam.

O resiliente é aquele que, mesmo quando perde o emprego, morre o amigo, a esposa pede o divorcio, repete na escola, ainda assim, ele continua lá, firme e forte, ele não se deixa derrubar.

E você se pergunta: “Como esse cara consegue?”. Ele consegue porque é resiliente.

Resiliência é um atributo da personalidade, que pode ser desenvolvido.

Posso aprender resiliência?

Se você não nasceu assim, se você é do tipo que se abate até porque não te convidaram pra festa que você nem queria ir, se abate até com o vizinho que passou direto e não te cumprimentou,

Ainda assim dá pra desenvolver resiliência, dá pra aprender a ser flexível e superar.

Diante dos problemas ocorre sempre uma desintegração psíquico-emocional.

Para encontrar novas formas de lidar com a vida, existem sete fatores importantes:

Estes sete fatores foram selecionados por serem bem concretos, e podem ser aprendidos no processo terapêutico.

Os fatores da resiliência são:

Administração das Emoções é a habilidade de se manter sereno diante de um problema. E também a capacidade de usar as pistas e “ler” as outras pessoas, pra saber o que fazer.

Controle de Impulsos , não se deixar levar impulsivamente por uma emoção.

Otimismo . É a crença de que as coisas podem melhorar. É esperança e, convicção na capacidade de controlar o seu destino.

Análise do Ambiente . É a capacidade de identificar as causas dos problemas, isso permite que a pessoa se coloque num lugar seguro. Saber identificar quando é hora de falar e quando é hora de calar.

Empatia significa a capacidade de compreender os estados psicológicos dos outros (as emoções e sentimentos) e saber como agir com as pessoas.

Auto Eficácia , É a crença de que você consegue resolver seus problemas.

Alcançar Pessoas . É a capacidade de se vincular a outras pessoas, sem receios e sem medo. É a capacidade de se entrosar com a outras pessoas, construir redes de apoio.

Há muito tempo a ciência vem observando certas pessoas, que têm a capacidade de superar as piores situações, e compara com outras que ficam presas, infelizes, na angústia.

Por que certas pessoas são capazes de se levantar mesmo depois um grande trauma e outros ficam no fundo do poço?

Estudos têm mostrado algumas explicações:

- A biologia defende o ponto de vista de que cada ser humano é dotado de um potencial genético que faz com que ele seja mais resistente que outros.

- A psicologia, vê a importância do relacionamento com a família, principalmente na infância, que vai construir a capacidade de suportar crises e suportar essas crises.

- A sociologia diz que a influência da cultura, das tradições é que é importante.

- A teologia vê a necessidade do sofrimento como fator de evolução espiritual: o “dar a outra face”.

Mas não importa a explicação, o que importa é que tem um grupo de pessoas, homens, mulheres, crianças, velhos, que conseguem retomar a vida depois a morte de um filho, a perda de uma parte de seu corpo, a perda do emprego, doenças graves, físicas ou psíquicas, e olha que isso são razões suficientes para acabar com a vida de muita gente.

A resiliência é um termo que vem da física

Se refere a capacidade dos materiais de resistirem aos choques.

Esse termo passou por uma adaptação nas ciências humanas e hoje representa a capacidade de um ser humano de sobreviver a um trauma, a resistência do individuo , não só a resistência física, mas a visão positiva pra reconstruir a vida,

Mas não se é resiliente sozinho, embora a resiliência seja íntima e pessoal. Um dos fatores de maior importância é o apoio, é o acolhimento feito por outra pessoa ou pessoas, e que pode ser também o terapeuta, o psicólogo.

E como que se sabe que a pessoa não foi afetada por um trauma? É quando ela ainda se mostra capaz de amar, de trabalhar e assumir seus direitos e deveres depois de ter acontecido algo muito ruim com ela.

Para se tornar resiliente você pode contar com um psicólogo que vai te ajudar a desenvolver a sua auto-estima e autoconfiança.

O que mais destroi uma pessoa é a descrença, a descrença que vem quando alguém sofre um problema sério, que, pode ser um irmão que só aprontou na vida e agora é você que tem que juntar os cacos, pode ser seus pais que estão doentes e você tem que cuidar deles, pode ser uma doença que apareceu pra você mesmo, , o namorado que deu o fora, a empresa que faliu,, nestas situações a pessoa tende a não ter mais vida, pra todo lado que olha só vê dificuldade e problemas, e não consegue analisar as alternativas de resolução.

Você pode estar pensando... “é isso aí, resiliência é a solução, é disso que preciso”, saiba que o desenvolvimento da resiliência começa pelo aceitar o desafio, onde se reconhece a existência do problema e também se percebe que existem soluções.

A palavra Resiliência vem do Latim. Resilire, que significa recusar, voltar atrás. E na psicologia, significa voltar ao estado anterior, voltar ao que você era antes dos problemas te pegarem.

Em física Resiliência é a capacidade que um material tem de suportar grandes impactos de temperatura e pressão, se deformar ao extremo, mas pouco a pouco conseguir se recuperar e voltar à sua forma anterior.

Ou seja, resiliência é a capacidade que um material tem de se deformar inteirinho, quase “morrer”, mas depois conseguir ir voltando ao que era antes e se refazer e se reconstruir.