Cultura de Paz e Sustentabilidade: o
desafio da educação contemporânea!
Cultura de Paz
“As guerras
mundiais foram a forma com que a humanidade comemorou o fracasso da educação.”
assim dizia a escritora Alice Bailey. Nessa perspectiva a humanidade se uniu
logo após a segunda guerra e criou a Organização das Nações Unidas – ONU, a
maior obra de engenharia política construída pela humanidade para promover a
paz, naquela época alicerçada pelos Direitos Humanos.
O Brasil é
membro da ONU. E o que isto significa? Cada vez mais há consenso nas decisões
da ONU de que os países membros devem implantar o pensamento global em suas
nações, adotando medidas internas que possam sustentar a decisão global. Aquela
famosa máxima: PENSAR GLOBAL E AGIR LOCAL.
Com o passar
dos anos a ONU percebeu que todos os seus esforços para trazer a paz para o
mundo esbarravam numa cultura de violência, e então veio a pergunta: como
trazer a paz para uma cultura violenta? Observa-se que a área urbana já matou
mais do que as duas guerras juntas.
Mudar uma
cultura só é possível através da educação, preparar as gerações de época em
época até alcançarmos a paz. Portanto é necessário trazermos a cultura de paz,
para que a paz seja alcançada. Quando falamos de cultura, estamos falando de
semeadura, ou seja, nós devemos estar o tempo inteiro em todos os setores da
vida cultivando a paz, para que ela se torne uma realidade. Nasce assim o que
se chama CULTURA DE PAZ. Esse termo foi cunhado pela UNESCO – agência da ONU
dedicada à Ciência, Educação e Cultura, que, em 1996 reuniu as personalidades
laureadas pelo Prêmio Nobel da Paz para escrever princípios que pudessem
estimular a criação da cultura de paz, e mais, que esta criação não ficasse
restrita aos governos, mas que fosse difundida a todos os cidadãos que queiram
cultivá-la em seus países.
Nessa
perspectiva, no ano 2000 foi lançado o MANIFESTO 2000 que apresentava os seis
princípios que foram aprovados por unanimidade na ONU, a saber:
- Respeitar a vida
- Rejeitar a violência
- Ser generoso
- Ouvir para compreender
- Preservar o planeta
- Redescobrir a solidariedade
Os países
membros foram, então, coletar assinaturas da população e o Brasil ficou em
segundo lugar, depois da Índia, no pódio do compromisso mundial com a cultura
de paz. Em seguida a ONU decretou a Década Internacional de Cultura de Paz e
Não-Violência, com ênfase nas crianças do mundo (2001-2010). Uma oportunidade
histórica para os países se dedicarem à Cultura de Paz. O Brasil realizou
muitas iniciativas como: criação de Conselhos de Cultura de Paz dentro da
esfera pública; Universidade Aberta de Cultura de Paz; programas e projetos de
cultura de paz concretizados por escolas; fóruns; livros. E assim o país
espalhou sementes por todos os lugares.
Mas então
vem a pergunta: terminou a Década, vamos parar de fazer cultura de paz? Essa é
uma pergunta que não cabe para aqueles que sabem o significado da educação para
mudar uma cultura. Portanto, o recado é simples: para aqueles que já vêm
fazendo cultura de paz, renovem sua abordagem, e aqueles que ainda não estão
atuando, chegou sua hora, pois cultura de paz não é algo estático, é para quem
sabe que cultivar a paz não tem preço, para quem trabalha incansavelmente por
um mundo melhor e ama as futuras gerações, sempre alicerçados na educação.
http://www.somostodosum.com.br/artigos/corpo-e-mente/cultura-de-paz-12173.htmlCultura de Paz
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