terça-feira, 9 de maio de 2017

Cultura de Paz e Sustentabilidade: o desafio da educação contemporânea!


Cultura de Paz e Sustentabilidade: o desafio da educação contemporânea!

Cultura de Paz                                                                                
“As guerras mundiais foram a forma com que a humanidade comemorou o fracasso da educação.” assim dizia a escritora Alice Bailey. Nessa perspectiva a humanidade se uniu logo após a segunda guerra e criou a Organização das Nações Unidas – ONU, a maior obra de engenharia política construída pela humanidade para promover a paz, naquela época alicerçada pelos Direitos Humanos.
O Brasil é membro da ONU. E o que isto significa? Cada vez mais há consenso nas decisões da ONU de que os países membros devem implantar o pensamento global em suas nações, adotando medidas internas que possam sustentar a decisão global. Aquela famosa máxima: PENSAR GLOBAL E AGIR LOCAL.
Com o passar dos anos a ONU percebeu que todos os seus esforços para trazer a paz para o mundo esbarravam numa cultura de violência, e então veio a pergunta: como trazer a paz para uma cultura violenta? Observa-se que a área urbana já matou mais do que as duas guerras juntas.
Mudar uma cultura só é possível através da educação, preparar as gerações de época em época até alcançarmos a paz. Portanto é necessário trazermos a cultura de paz, para que a paz seja alcançada. Quando falamos de cultura, estamos falando de semeadura, ou seja, nós devemos estar o tempo inteiro em todos os setores da vida cultivando a paz, para que ela se torne uma realidade. Nasce assim o que se chama CULTURA DE PAZ. Esse termo foi cunhado pela UNESCO – agência da ONU dedicada à Ciência, Educação e Cultura, que, em 1996 reuniu as personalidades laureadas pelo Prêmio Nobel da Paz para escrever princípios que pudessem estimular a criação da cultura de paz, e mais, que esta criação não ficasse restrita aos governos, mas que fosse difundida a todos os cidadãos que queiram cultivá-la em seus países.
Nessa perspectiva, no ano 2000 foi lançado o MANIFESTO 2000 que apresentava os seis princípios que foram aprovados por unanimidade na ONU, a saber:
  1. Respeitar a vida
  2. Rejeitar a violência
  3. Ser generoso
  4. Ouvir para compreender
  5. Preservar o planeta
  6. Redescobrir a solidariedade
Os países membros foram, então, coletar assinaturas da população e o Brasil ficou em segundo lugar, depois da Índia, no pódio do compromisso mundial com a cultura de paz. Em seguida a ONU decretou a Década Internacional de Cultura de Paz e Não-Violência, com ênfase nas crianças do mundo (2001-2010). Uma oportunidade histórica para os países se dedicarem à Cultura de Paz. O Brasil realizou muitas iniciativas como: criação de Conselhos de Cultura de Paz dentro da esfera pública; Universidade Aberta de Cultura de Paz; programas e projetos de cultura de paz concretizados por escolas; fóruns; livros. E assim o país espalhou sementes por todos os lugares.
Mas então vem a pergunta: terminou a Década, vamos parar de fazer cultura de paz? Essa é uma pergunta que não cabe para aqueles que sabem o significado da educação para mudar uma cultura. Portanto, o recado é simples: para aqueles que já vêm fazendo cultura de paz, renovem sua abordagem, e aqueles que ainda não estão atuando, chegou sua hora, pois cultura de paz não é algo estático, é para quem sabe que cultivar a paz não tem preço, para quem trabalha incansavelmente por um mundo melhor e ama as futuras gerações, sempre alicerçados na educação.

http://www.somostodosum.com.br/artigos/corpo-e-mente/cultura-de-paz-12173.htmlCultura de Paz
http://www.somostodosum.com.br/artigos/corpo-e-mente/cultura-de-paz-12173.html

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