Um rei que ofereceu um prêmio ao artista que pintasse o melhor quadro que representasse a paz. Muitos artistas tentaram. O rei olhou todos os quadros, mas apenas gostou mesmo de dois, e teve de escolher entre ambos.
Um quadro retratava um lago sereno. O lago era um espelho perfeito das altas e pacíficas montanhas a sua volta, encimado por um céu azul com nuvens brancas como algodão. Todos os que viram este quadro acharam que ele era um perfeito retrato da paz.
O outro quadro também tinha montanhas. Mas eram escarpadas e calvas.
Acima havia um céu ameaçador do qual caía chuva, e no qual brincavam relâmpagos. Da encosta da montanha caía uma cachoeira espumante. Não parecia nada pacífica.
Mas quando o rei olhou, ele viu ao lado da cachoeira um pequeno arbusto crescendo numa fenda da rocha. No arbusto uma mãe pássaro havia feito seu ninho. Lá, no meio da turbulência da água feroz, se instalara a mãe pássaro em seu ninho * em perfeita paz.
Qual pintura você acha que ganhou o prêmio?
O rei escolheu a segunda
Sabe por quê?
"Porque," explicou o rei, "paz não significa estar num lugar onde não há barulho, problemas ou trabalho duro.”
Paz significa estar no meio disso tudo e ainda estar calmo no seu coração. Este é o significado real da paz.
quarta-feira, 10 de maio de 2017
terça-feira, 9 de maio de 2017
Cultura de Paz e Sustentabilidade: o desafio da educação contemporânea!
Cultura de Paz e Sustentabilidade: o
desafio da educação contemporânea!
Cultura de Paz
“As guerras
mundiais foram a forma com que a humanidade comemorou o fracasso da educação.”
assim dizia a escritora Alice Bailey. Nessa perspectiva a humanidade se uniu
logo após a segunda guerra e criou a Organização das Nações Unidas – ONU, a
maior obra de engenharia política construída pela humanidade para promover a
paz, naquela época alicerçada pelos Direitos Humanos.
O Brasil é
membro da ONU. E o que isto significa? Cada vez mais há consenso nas decisões
da ONU de que os países membros devem implantar o pensamento global em suas
nações, adotando medidas internas que possam sustentar a decisão global. Aquela
famosa máxima: PENSAR GLOBAL E AGIR LOCAL.
Com o passar
dos anos a ONU percebeu que todos os seus esforços para trazer a paz para o
mundo esbarravam numa cultura de violência, e então veio a pergunta: como
trazer a paz para uma cultura violenta? Observa-se que a área urbana já matou
mais do que as duas guerras juntas.
Mudar uma
cultura só é possível através da educação, preparar as gerações de época em
época até alcançarmos a paz. Portanto é necessário trazermos a cultura de paz,
para que a paz seja alcançada. Quando falamos de cultura, estamos falando de
semeadura, ou seja, nós devemos estar o tempo inteiro em todos os setores da
vida cultivando a paz, para que ela se torne uma realidade. Nasce assim o que
se chama CULTURA DE PAZ. Esse termo foi cunhado pela UNESCO – agência da ONU
dedicada à Ciência, Educação e Cultura, que, em 1996 reuniu as personalidades
laureadas pelo Prêmio Nobel da Paz para escrever princípios que pudessem
estimular a criação da cultura de paz, e mais, que esta criação não ficasse
restrita aos governos, mas que fosse difundida a todos os cidadãos que queiram
cultivá-la em seus países.
Nessa
perspectiva, no ano 2000 foi lançado o MANIFESTO 2000 que apresentava os seis
princípios que foram aprovados por unanimidade na ONU, a saber:
- Respeitar a vida
- Rejeitar a violência
- Ser generoso
- Ouvir para compreender
- Preservar o planeta
- Redescobrir a solidariedade
Os países
membros foram, então, coletar assinaturas da população e o Brasil ficou em
segundo lugar, depois da Índia, no pódio do compromisso mundial com a cultura
de paz. Em seguida a ONU decretou a Década Internacional de Cultura de Paz e
Não-Violência, com ênfase nas crianças do mundo (2001-2010). Uma oportunidade
histórica para os países se dedicarem à Cultura de Paz. O Brasil realizou
muitas iniciativas como: criação de Conselhos de Cultura de Paz dentro da
esfera pública; Universidade Aberta de Cultura de Paz; programas e projetos de
cultura de paz concretizados por escolas; fóruns; livros. E assim o país
espalhou sementes por todos os lugares.
Mas então
vem a pergunta: terminou a Década, vamos parar de fazer cultura de paz? Essa é
uma pergunta que não cabe para aqueles que sabem o significado da educação para
mudar uma cultura. Portanto, o recado é simples: para aqueles que já vêm
fazendo cultura de paz, renovem sua abordagem, e aqueles que ainda não estão
atuando, chegou sua hora, pois cultura de paz não é algo estático, é para quem
sabe que cultivar a paz não tem preço, para quem trabalha incansavelmente por
um mundo melhor e ama as futuras gerações, sempre alicerçados na educação.
http://www.somostodosum.com.br/artigos/corpo-e-mente/cultura-de-paz-12173.htmlCultura de Paz
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