terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

PROJETO CARNAVAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Agradeço à Karla Wanessa e seu blog muito criativo.

PROJETO CARNAVAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

TEMA: Dançando com a alegria do carnaval

 

PERÍODO: De 24/02/2014 à 28/02/2014

 

OBJETIVO GERAL: Promover atividades lúdicas que estimulem a compreensão da Festa do Carnaval como cultura, estimulando a socialização e desenvolvimento dos alunos.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: - Trabalhar o tema através da ludicidade, utilizando a música e dança;

- Explorar a criatividade utilizando materiais diversos;

- Despertar na criança a participação através do seu imaginário, sua criatividade, sua liberdade para galgar sua interação e descontração estimulando o seu processo de ensino aprendizagem;

- Desenvolver sua linguagem oral e escrita e seu raciocínio motor e físico.

 

JUSTIFICATIVA:

Como os alunos ainda estão em fase de conhecimento da Unidade Escolar, o Projeto tem tudo para estabelecer uma maior integração não só entre os alunos da sala de aula em que os mesmos se encontram, mas também das demais turmas, proporcionando novos intercâmbios entre todos.

 

ATIVIDADES DO PROJETO: Eixos a serem trabalhados

 

Linguagem Oral e Escrita:

 

 

- Ouvir e reproduzir marchinhas de carnaval;

- Identificar imagens que representam o carnaval;

 

Matemática:

 

- Comparação de objetos, identificando as semelhanças e diferenças entre eles observando espessura (grosso-fino), tamanho (grande-pequeno) e formato (circular–quadricular).

 

Natureza e Sociedade:

 

- “Seu Mestre Mandou”, sugerindo posições para fazerem: ficarem sentados, ficarem em pé, de joelhos, deitados, engatinhar pela sala (sem derrubar o mobiliário.);

 

Música e Artes Visuais:

 

- Pintura facial de máscaras no rosto com tintas(quem achar interessante fazer)

- Confecção de máscaras usando diversos materiais, tais como: papel laminado, lantejoulas, purpurina, cola plástica colorida, bolinhas de papel crepom, canetas coloridas através do recorte, colagem, pintura e desenho com guache, giz de cera e lápis de cores etc.

- Realização de um baile de máscaras de carnaval ao som de marchinhas e expressão corporal.

 

Movimento: SUGESTÃO DE BRINCADEIRAS(Escolher uma delas para compartilharmos no momento de troca de experiências)

 

- PÁRA A BOLA: em circulo, as crianças ficarão sentadas e ao som da música a bola será passada, quando a música parar, quem estiver com a bola na mão deverá pagar uma prenda.

 

- CORRIDA DOS ANIMAIS: marcar com giz de quadro linhas de saída e de chegada. Dado um sinal, as crianças deverão atravessar a caminho delimitado, da forma como o animal se locomove.

 

- ARRANJE UM PAR: de mãos dadas, formar pares com exceção de um participante que fique sozinho. Correr aos pares, e a um sinal combinado, largar às mãos e procurar outro par. A criança que está sozinha deverá aproveitar e arrumar outro par.

 

- SIGA O CHEFE: formar duas fileiras, onde as crianças dançarão e andarão em fileira. O primeiro criará um movimento e ao som combinado, quem está em primeiro lugar passa a ser o último lugar e este cria um novo movimento que, todos deverão imitar.

 

- DANÇA DA CADEIRA: Faz-se uma roda de cadeiras e outra de pessoas. Sendo que o número de cadeiras deve ser sempre um a menos. Toca-se uma música animada. Quando a música parar, todos devem sentar em alguma cadeira. Quem não conseguir sentar, é eliminado e tira-se mais uma cadeira. Ganha quem sentar na última cadeira.

 

- CORRE COTIA: As crianças formam uma roda e sentam no chão, menos uma.. A criança que sobrou corre pelo lado de fora da roda com o lenço na mão, ao ritmo da ciranda:

Corre cotia | Na casa da tia  | Corre cipó  |  Na casa da avó  |  Lencinho na mão  | Caiu no chão  |  Moça(o) bonita(o) do meu coração  |  Criança: Posso jogar?  |  Roda: Pode!  | Criança: Ninguém vai olhar?  |  Roda: Não!

 

Neste momento, as crianças da roda abaixam a cabeça e tapam os olhos com as mãos. A criança que está fora da roda deixa cair o lencinho atrás de alguma outra que esteja sentada, pegador. O lugar vazio da roda é o pique. Quem perder fica fora da roda (ou dentro) e a brincadeira recomeça.

 

AVALIAÇÃO: A avaliação será continua levando-se em conta a evolução, participação, atenção e envolvimento com as atividades realizadas durante o período do projeto.

 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

SEXTAS-FEIRAS

Com a correria do dia a dia, não será possível postar diariamente, seja no blog ou na nossa página do Facebook.
Face a isso, sem trocadilhos, estabeleceremos que as postagens sejam aqui, quanto no Face, ocorrerão com mais frequência às sextas-feiras, podendo também estarmos postando nos outros dias, mas já não será algo constante.
Agora, nas sextas-feiras, é certeza!
Espero que gostem e divulguem o nosso blog e a nossa página do Facebook.
Muito Obrigado
Marcos

O passado e o futuro




Texto de Rafael Arrais, em homenagem ao grande poeta Gibran Kahlil Gibran.

Então Almitra [1] disse: fala-nos do passado e do futuro.

E ele respondeu:

O passado e o futuro estão dentro de vós, e não fora de vós.

O passado é como uma trilha de migalhas de pão que delimita o caminho que percorremos na floresta, e os degraus que subimos na montanha.

Ele também nos aponta as armadilhas e os trechos sem saída. Ele nos traz a história de todos os nossos irmãos, que seguiram por este mesmo caminho, em eras de outrora.

Porém, não se admirem demasiadamente com o passado.
Não queiram viver uma vida que já não existe mais; não queiram seguir a trilha reversa, atrás de migalhas que não estão mais lá.

Que a natureza não se detém em tempo algum. Os rios fluem sem cessar, e toda represa um dia encontra um caminho para vencer o concreto e seguir em frente.

Povo de Orfalés, não sejam represas, sejam rios!
Que a vida segue apenas em uma única direção: adiante.
E todos aqueles que ignoram tal verdade, se tornam mortos enquanto vivos, cheios de lágrimas represadas.

E o futuro, este é o hóspede que ainda não chegou.
Portanto, não se preocupem em arrumar a casa para ele, pois que ele tampouco avisou quando irá chegar.

Talvez, sejamos nós que tenhamos de chegar a sua casa.
Talvez ele more no cume da montanha, e seu convite seja como um chamamento, para que prossigamos a subir, sem mourejar.

E quando chegarmos lá no alto, veremos que de nada adiantou toda essa preocupação com sua visita...
Todos os jantares e todas as mesas postas, tudo em vão.

Foi no café da manhã que chegamos em sua morada, e lá do alto víamos o vale ensolarado e toda a extensão de nossas vidas na floresta.
E soubemos que a mesa estava posta para nós, e não para o hóspede.

Que o hóspede era na verdade o anfitrião.
Que a vida não atende aos nossos compromissos: ela tem os seus próprios.
E da sua agenda, a vida mesmo cuida.
Que nada foi gravado em pedra.
E todas as coisas fluem, como as estações do ano.
E todas as histórias se encerram em um único momento.

Este é o momento que realmente nos importa, meus irmãos: a vida se vive neste farfalhar de grama, nesta brisa incessante, neste aroma eterno de primavera...

***

 

Se a escola fosse uma orquestra


 

Se a escola fosse uma orquestra, seria possível ouvir-se a sinfonia da compreensão humana?

Como haver sinfonia se cada músico está com seu instrumento em um tom? Onde está o autor da sinfonia? Ou será que a orquestra é que não quer tocá-la?

A orquestra está desafinada.

E o maestro? Deve ser responsabilizado pelo insucesso?

E os ouvintes, por que não gritam?

Estão mudos?

Não; não sabem gritar.

Gritam , às vezes, buscando em outro músico o fracasso advindo do tom desafinado que emitem.

E você? Também é músico nesta orquestra?

A escola nunca será orquestra, se cada músico não se afinar. Os músicos devem interpretar a partitura da compreensão humana, para atender a cada ouvinte na sua individualidade.

Não basta simplesmente tocar.

A harmonia entre os músicos e os ouvintes é a compreensão, o respeito, a doação, o "assumir", é a responsabilidade, o envolvimento com o trabalho.

Reaja diante da música. Se um tom soa-lhe desafinado, pare!

O ponto de espera é calmo e longo; com sua ajuda virá outra música.

Com certeza será o início de uma verdadeira orquestra onde todos possam entoar a música da Paz, da Harmonia, da Colaboração, do Respeito Mútuo.

(autor desconhecido)

 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A Importância dos Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil



A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não brincar”.  É através do brincar que a criança se relaciona com o mundo, com as pessoas que estão seu redor e com ela mesma. Através das brincadeiras, ela expõe o que sabe e aprende coisas novas, de acordo com o ambiente em que ela esta inserida. Essas categorias incluem: o movimento e as mudanças da percepção resultantes essencialmente da mobilidade física das crianças; a relação com os objetos e suas propriedades físicas assim como a combinação e associação entre eles; a linguagem oral e gestual que oferecem vários níveis de organização a serem utilizados para brincar; os conteúdos sociais, como papéis, situações, valores e atitudes que se referem à forma como o universo social se constroem; e, finalmente, os limites definidos pelas regras, constituindo-se em um recurso fundamental para brincar. Estas categorias de experiências podem ser agrupadas em três modalidades básicas, quais sejam brincar de faz de conta ou com papéis, considerada como atividade fundamental da qual se originam todas as outras; brincar com materiais de construção e brincar com regras.
As brincadeiras de faz de conta, os jogos de construção e aqueles que possuem regras, como os jogos de sociedade (também chamados de jogos de tabuleiro), jogos tradicionais, didáticos, corporais etc., propiciam a ampliação dos conhecimentos infantis por meio da atividade lúdica.
Por meio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem. A intervenção intencional baseada na observação das brincadeiras das crianças, oferecendo-lhes materiais adequados, assim como um espaço estruturado para brincar permite o enriquecimento das competências imaginativas, criativas e organizacionais infantis. Cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar ou os jogos de regras e de construção, e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais. É preciso que o professor tenha consciência que na brincadeira as crianças recriam e estabilizam aquilo que sabem sobre as mais diversas esferas do conhecimento, em uma atividade espontânea e imaginativa. Nessa perspectiva não se deve confundir situações nas quais se objetivas determinadas aprendizagens relativas a conceitos, procedimentos ou atitudes explícitas com aquelas nas quais os conhecimentos são experimentados de uma maneira espontânea e destituídos de objetivos imediatos pelas crianças. Pode-se, entretanto, utilizar os jogos, especialmente àqueles que possuem regras, como atividades didáticas. É preciso, porém, que o professor tenha consciência que as crianças não estarão brincando livremente nestas situações, pois há objetivos didáticos em questão.
ATRAVÉS DA BRINCADEIRA A CRIANÇA:

  • Pesquisa
  • Percebe
  •  Questiona
  •  Orienta-se
  •  Cria normas
  •  Obedece as regras
  •  Imagina
  •  Resolve problemas 
  • Aprende a regular seu comportamento de acordo com as situações 
  • A criança recria a realidade usando sistemas simbólicos. 
  • Cria relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos. 
  • Presente na relação que as crianças mantêm com o mundo. 
  • Diversidade e individualidade 
  • Proximidade com as práticas sociais reais 
  • Aprendizagem significativa e conhecimentos prévios

DESENVOLVE :
 
  •  O seu aspecto fisco motor
  •  Seu aspecto social
  •  Emocional
  •  Artístico
  •  Lúdico
  •  Percepção do mundo
  •  Interação
  • Diversidade e individualidade
  •   Proximidade com as práticas sociais reais
  •   Aprendizagem significativa e conhecimentos prévios

SUGESTÕES DE CANTINHOS PARA SEREM MONTADOS NAS TURMAS:

  • Cantinho da leitura / Artes
  •   Salão de beleza
  •   Bandinha
  • Cantinho da matemática
  • Cantinho de ciências 
  • Cozinha 
  • Sala de visitas
  • Quarto

OS JOGOS ESTIMULAM O APRENDIZADO

Os jogos podem fornecer oportunidades para explorarem aspectos da vida. Quando jogam ou criam os seus, as crianças terão uma compreensão maior de como o mundo funciona e de como poderão lidar com ele à sua maneira.
Os jogos podem ser afirmações do que está acontecendo, ou representações do que as crianças entendem. O jogo esta presente no dia-a-dia do aluno. É através do jogo que ele constrói grande parte de seu conhecimento, caracterizado pelo aspecto lúdico e prazeroso, e a interação com o outro é espontânea. Com o jogo, a criança ultrapassa seus próprios limites, adquirindo autonomia na aprendizagem. Com recursos pedagógicos, a professora poderá utilizar-se de jogos e brincadeiras em atividades de leitura e escrita, matemática e outros conteúdos, devendo, no entanto, saber usar o jogo no momento oportuno.

VANTAGENS DE SE USAR O JOGO:
  • Melhora a socialização entre os alunos; 
  •    Permitir a criança a ser menos egocêntrica;
  •  Viver situações de competição e colaboração; 
  • Desenvolver a capacidade de observação, comparando diferenças e semelhanças;
  • Aprender com mais facilidade de modo agradável; 
  •   Apresentar algo desafiador para as crianças desenvolverem; 
  •    Aprender a trabalhar em grupo, respeitando o outro.
 
 
Texto com base no Referencial Curricular Nacional Para a  Educação Infantil. 1996
Texto elaborado por Renata Calasans.